terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Leite Creme de Especiarias

Fiz no domingo passado para um 'almoço dos primos' e resultou.
Podemos dizer que é meio leite-creme, meio créme brulée ...

Ingredientes:
Leite gordo – 5 dl
Natas – 2 dl
Canela em pau – 1 unidades
Anis estrelado – 1 unidade
Cardamomo – 2 unidades
Pimenta da Jamaica – 3 bagas
Ovos (gemas) – 6
Açúcar – 125 g
Farinha – 1 colher de sopa
Açúcar Demerara – q.b.
Canela – q.b.

Confecção:
Ferver o leite e as natas com as especiarias e passá-lo por um chinês (passador).
Bater bem as gemas com o açúcar e a farinha.
Junte o leite quente e leve a lume brando, mexendo sempre até engrossar.
Distribua por seis taças e deixe arrefecer.
No momento de servir, polvilhar com o açúcar demerara e caramelize com a ajuda de um ferro de queimar ou maçarico.
Polvilhe com um pouco de canela.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Frango na Púcara

Esta é a pedido da minha amiga Cristina:

Ingredientes:

Frango do Campo – 1 kg (limpo)
Bacon de Porco Preto – 100 g
Tomates – 4 unid
Alhos – 2
Azeite – 0,5 dl
Cebolinhas – 12 unid
Mostarda Dijon – 2 colh sopa
Louro – 1 folha
Vinho do Porto – 0,5 dl
Aguardente – 1 dl
Vinho Branco – 2 dl
Sal – q.b.
Pimenta Preta em grão – q.b.

Confecção:

Limpar e preparar o frango, cortando-o em bocados.
Fatiar o bacon fininho.
Pelar os tomates e retirar-lhe grainhas e cortá-lo em oitavos.
Descasque os alhos e esmague-os.
Introduzir todos os ingredientes numa púcara de barro, e temperar com o azeite , o sal e a pimenta,
Tapar a púcara e levar a forno préviamente aquecido a 220º durante 45 minutos.
Findo este tempo destapar a púcara e deixe ficar mais cinco minutos.


Em vez do tomate cortado também se pode utilizar o tomate cherry, ficando muito engraçado o contraste entre este e as cebolinhas, pois são quase do mesmo tamanho.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

A minha Cataplana de Peixe

Gosto muito de fazer esta cataplana, pois além de ser de confecção simples, sai um pouco da maneira tradicional de fazer as cataplanas.
A hortelã da ribeira dá a estre prato um sabor muito especial.

INGREDIENTES
Lombos de Peixe (cherne, garoupa ou tamboril) – 4 (150g cada)
Cebola em cubos – 150 g
Alho (dentes) - 3
Azeite Extra Virgem – 0,5 dl
Tomates – 1 kg
Vinho branco – 2 dl
Batatas (médias) - 8
Pimento Verde - 1
Hortelã da ribeira – q.b.
Sal Marinho – q.b.
Pimenta Preta de moinho – q.b.
Coentros – q.b.

CONFECÇÃO

Temperar os lombos de peixe com sal e a pimenta durante 30 minutos.
Num tacho preparar um fundo com as cebolas e os alhos.
Refrescar com o vinho branco e deixar suar um pouco.
Juntar o tomate, previamente pelado e sem grainhas, cortado em cubos.
Tapar e deixe estufar sobre lume brando.
Reduzir a puré com a varinha.
Deite o preparado anterior numa cataplana e quando levantar fervura, introduzir as batatas cortadas ás rodelas, o peixe, o pimento limpo em tiras e a hortelã da ribeira.
Feche a cataplana e deixe cozinhar em lume brando cerca de 30 minutos.
Servir polvilhado com os coentros picados.


Gosto de acompanhar este prato com um vinho branco da Região de Palmela.

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Mousse de Atum Fresco e Orégãos

Esta receita veio na revista do Expresso, quando foi o mês do Chef Vítor Sobral.
Posteriormente quando fui ao curso de conservas também com ele, também foi realizada e ‘conservada’.
Entretanto, e como revisão da matéria dada, realizei-a e comi-a fresca (acabadinha de fazer), e também fiz conserva.
Já a abri e dei a provar …
A pedido dos provadores aqui está.
Em azeite (0,5 dl) e o louro (1 folha), puxar o atum fresco cortado em cubos (0,5 Kg).
A meio da cozedura colocar a cebola picada (200 g) e o alho laminado (30 g).
Quando o atum estiver cozinhado, refrescar com vinho branco (1 dl) e o vinagre de vinho branco (0,5 dl).
Adicionar então orégãos (1 c de café) e a malagueta limpa de sementes (uma).

Retirar do lume e rectificar os temperos (sal marinho e pimenta de moinho).
Levar tudo ao liquidificador (sem a folha de louro) até ficar com uma consistência de mousse.
Servir em ‘quenelles’ com uma tosta, acompanhada de uma salada de rúcula e vinagrete.
Se quisermos conservar pomos tudo num frasco de conserva, cobrimos com manteiga s/ sal (q.b.) derretida e levamos a pasteurizar.
Ou seja, deixar ferver o frasco fechado coberto de água, durante 20 a 30 minutos.

E pronto temos aqui a verdadeira pasta de atum ‘Toneca’.

Bom proveito!

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Curso de Conservas


Na passada semana fui (mais uma vez…) até ás instalações da Miele Portuguesa, para mais um curso de culinária by Victor Sobral, em que o tema foi as Conservas.
Que dizer … fantástico.
Depois do Curso de Bases, também com o Chef, este foi onde mais aprendi …
As Mousses , os Confit’s, as Compotas, os Vinagres … como se confeccionam, como se conservam.
Mais uma vez a extrema importância das temperaturas na confecção e conservação dos alimentos.
Reparem só no programa do Curso:

1ºdia
Pasta de Pimentos e Tomate Confitados
Conserva de Mousse de Atum com Orégãos
Coxas de Frango confitadas com Especiarias
Conserva de Polvo em Azeite
Cogumelos em Azeite
Compota de Abóbora, Phisalis e Marmelo
Doce de Maça com Caril
Vinagre aromatizado com Laranja e Cardamomo

2º dia
Beringelas e curgetes confitadas
Terrina de Porco Preto com Figos Secos
Bacalhau confitado
Conserva de Porco em Vinha d’Alhos
Alhos em Conserva
Chutney de Ananás com Gengibre
Compota de Castanhas, Laranja, Canela e Vinho do Porto Branco
Vinagre Aromatizado com Azeitonas e Mel

Depois disto e aproveitando o fim de semana estive a fazer a revisão da matéria dada e com excelentes resultados.
Como bónus ainda tive o privilégio de assistir à confecção de um fabuloso Arroz de Tomate, que também já experimentei e … nada vai ser como dantes.
Resta apenas dizer a nota do fim de curso.
Pois é … chumbei outra vez.
Tenho que voltar a repetir !!!!!!!!!

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Viva o S.Martinho ... Perdiz de Outono

Aqui vai a minha proposta, bem sei que um pouco atrasada, para um prato para o S.Martinho ...
Já o confeccionei por diversas vezes e tive sempre opiniões bastantes favoráveis.

INGREDIENTES
Perdizes 3 unid.
Louro 2 folhas
Sal Marinho q.b.
Limões 1 unid.
Pimentão Doce q.b.
Alho 4 dentes
Pimenta preta (grão) q.b.
Vinho branco 15 cl
Aguardente Velha 10 cl
Banha de Porco Preto 2 colh. sopa
Cebola 150 g
Bacon 100 gr
Azeite Virgem (para fritar) q.b.
Castanhas congeladas 400 gr
Coentros q.b.
Uvas Brancas 150 g

TEMPERO
Marinar durante 2 horas as perdizes, da seguinte maneira:
Cortam-se as perdizes aos bocados e colocam-se dentro de um recipiente com o sal, a pimenta preta, os alhos esmagados, o sumo do limão, as folhas de louro partidas, o vinho branco, um pouco de pimentão doce.
Mexer tudo muito bem e reservar.

CONFECÇÃO
Coloca-se ao fogo uma frigideira anti-aderente, até o fundo ficar bem quente, lançar um pouco de Aguardente Velha e deixar pegar fogo … cuidado nesta operação.
Assim que desaparecer a labareda, colocar na frigideira a banha, a cebola cortada às rodelas muito finas, o bacon fatiado aos bocados e deixar alourar durante 2/3 minutos.
Colocar a perdiz na frigideira, assim como a moura do tempero, em lume brando e deixar cozinhar até a perdiz ficar a gosto.
Regar frequentemente com vinho branco.
Entretanto, numa frigideira com o azeite, fritam-se as castanhas sem descongelar até estas ficarem loirinhas e fofas.
Assim que a perdiz estiver pronta, picam-se os coentros e polvilha-se a perdiz, mexendo tudo de seguida.
Colocar as castanhas fritas e as uvas (previamente descascadas) na frigideira e remexer tudo de novo.

APRESENTAÇÃO
Quando a perdiz estiver pronta ponha numa assadeira de barro (previamente quente no forno) e decore com folhas de videira.
Derrama-se mais um pouco de Aguardente Velha por cima da perdiz e dá-se fogo, levando à mesa a fumegar.

Se quiserem podem substituir as Perdizes por Franguinhos da Guia, embora o resultado não seja o mesmo.

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

O estômago é o maestro
que conduz a grande orquestra
das nossas paixões.
Um estômago vazio, para mim, é com um fagote
que brame descontentamento,
ou um picollo, que expressa o seu desejo em tons agudos.
Um estômago cheio, por outro lado,
É o triângulo do prazer
ou o tambor da alegria.
Comer, amar,
cantar , digerir – estes são na realidade, os quatro actos
da ópera cómica a que chamamos vida.
Quem os deixa passar sem deles tirar o devido proveito , é um completo louco.

Rossini

Um jantar inesperado ...

Aproveitando estes últimos dias de sol e calor, e estando a comer um belo de um robalo grelhado na companhia dos meus amigos vizinhos, surgiu a provocação ‘Grega’ !!!.
-Ahhhh … Logo à noite até bebia uma Duas Quintas !!!!!
Pois, estava lançado o desafio.
- Em minha casa ás 20 h !
Entretanto, e já no ‘Lar Doce Lar’, telefonei para o Charlie ‘abstémico’, a comunicar que tinha uma excelente colheita de água mineral, e que se ele quisesse podia fazer uma sobremesa.
Mas vamos ao que interessa.
Aproveitando os ensinamentos do Chef Gemelli nessa semana, era obrigatório fazer um risotto, e já agora porque não também fazer o ‘cartoccio’ , mas em vez de ser doce e para a sobremesa, combinar sabores e executar uma entrada.
Entrada - Cartoccio de Queijo Cabra , Pêra e Doce de Framboesa
Utilizei uma folha de massa brick por dose.
Pincelei a massa com manteiga e coloquei o queijo de cabra mais a pêra cortados aos quadradinhos, e por cima uma colher de sobremesa do doce.
Fechei a massa tipo trouxa e atei com um fio de alho francês.
Coloquei os ‘cartoccios’ num tabuleiro forrado com papel vegetal e levei ao forno a 200º até a massa ficar dourada.
Podia ter feito uma redução de vinagre balsâmico ou de vinho do porto para acompanhar, mas já não havia tempo…
Em termos de resultado final ficou bastante bom; a combinação dos sabores foi feliz…
Tive algumas dificuldades em empratar, isto porque escaldei a pêra primeiro (porque estava muito verde e rija) e quando foi ao forno largou água, estragando o fundo do ‘cartoccio’, como tal foi um processo delicado, o pôr no prato.
Acho também que da próxima vez vou utilizar duas folhas de massa por dose.
Prato Principal – Lombinhos de Porco com Mel e Alecrim e Risotto de Espargos Verdes
Temperei os lombinhos de porco (um por casal) com sal marinho, pimenta e sumo laranja.
Num sauté e com azeite bem quente, selei os lombinhos até ficarem dourados.
Num tabuleiro de forno e com um pouco de azeite, coloquei os lombos e temperei-os com mel alecrim. Forno a 160º e 45 minutos.
Neste tempo preparei o risotto de espargos verdes.
Lavar os espargos (1 molho), raspá-los para eliminar a película fibrosa que têm.
Cortei a parte mais dura dos pés, e cozi-os em água com sal durante 12 minutos, e quando os tirei, arrefeci-os de imediato em água com gelo.
Cortar as cabeças aos espargos reservar; cortar o cale em troços de 1 Cm.
Num tacho largo puxei em azeite (50 ml) as chalotas (3 unid) até ficarem alouradas.
Juntei o riso arborio e mexi até absorver a gordura.
Comecei então a juntar o caldo de legumes (q.b.), que deve estar a ferver.
Depois o processo é simples, assim que o riso absorva o caldo junta-se mais e sempre quente sem nunca deixa de mexer..
Entretanto em leite quente (15 cl) dissolvi o queijo roquefort (100g) e à manteiga (75 g) juntei um pouco de espargos e reduzi a puré (manteiga de espargos).
Quanto o risotto estava quase pronto, juntei os dois preparados anteriores, mexi durante cinco minutos e deixei repousar durante mais cinco minutos.
É altura de retirar a carne do forno e fatiá-la.
Não empratei individualmente, mas servi a carne no tabuleiro de ir ao forno e o risotto com as cabeças do espargo espetadas.
A sobremesa fui uma Mousse de Chocolate feita pelo Charlie.
Experimentem e depois digam-me, temperar a mousse com um fio de azeite e um pouco de flor de sal … ou então uns grão esmagados de pimenta rosa.
Resumindo, além das Duas Quintas Tinto, ainda foi um outro tinto do Douro (que não me lembro o nome) e um Zirah da Adega Cortes de Cima.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Segredos de Outono com Augusto Gemelli


Na passada quarta-feira, fui conhecer o espaço que o Chef José Avillez tem em Cascais, o ‘Lyfe Style Cooking’, isto para participar num curso de cozinha com o Chef Augusto Gemelli.
Um dos motivos porque fui, além de ficar a conhecer o Chef e as técnicas utilizadas por ele, foi também para ver as diferenças que existe entre a cozinha dele e o Chef Vítor Sobral, meu ‘Guia Espiritual’ nestas lides da cozinha.
E realmente existem bastantes diferenças, nem melhores nem piores, apenas diferentes…isto também porque, e apesar de serem duas cozinhas de autor, a do Gemelli é de origens italianas e a de Sobral é de origens portuguesas (e também quem sou eu para estar a julgar qualquer dos dois).
Penso no entanto que o Chef Vítor Sobral tem um maior cuidado nos ingredientes que utiliza.
Por exemplo, pode parecer ‘mariquice’, mas utilizar sal marinho é muito diferente que utilizar sal fino e isto entre outras coisas.
Mas vamos ao que interessa.
O tema escolhido pelo Chef foi ‘Segredos de Outono’ e a ementa (babem-se !...):
Entrada:
Salada de Funcho, Lentinhas e Camarão, Molho de Farinheira, acompanhado com um vinho Alvarinho ‘Poema’.
Boa, diferente … mas sem inovar.
Para um curso deveria ter sido uma coisa mais elaborada, para existir diferença.
Prato Principal:
Lombinho de Porco Preto com Mostarda e Alperce, Risotto de Feijão Frade, acompanhado com vinho tinto do Douro, CARM – Amigo (um vinho feito pelo Chef).
Aqui sim, toda a técnica para a execução de um risotto, só por isto valeu a pena ter ido.
Eu já conseguia fazer um risotto decente, mas quando começava a fazer tinha que ir até ao fim … agora!
A maneira como o podemos adiantar, interromper, finalizar …
Sobremesa:
“Cartoccio” de Frutos e Calda de Prosecco
Traduzindo para português fica mais ou menos assim … Trouxa de Frutos e Calda de Espumante.
Também valeu a pena … simples e eficaz.
Quando experimentar em casa eu depois digo.

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Fim de Semana em Guimarães

No fim de semana XL do 5 de outubro fui mais a minha companheira, até à cidade berço da nação.
Nunca lá tinha estado e gostei de lá ter ido.
A voltar ... pelo menos em 2012, que é quando a cidade se torna Cidade Europeia da Cultura.
Mas o que me traz aqui é o comentário aos dois restaurantes onde jantei:

São Gião
Avenida Comendador Joaquim de Almeida, 56
Moreira de Cónegos
Estava expectante ...
Pelo 'que se diz' esperava melhor!
A entrada foi o pior ... um Queijo de Cabra no Forno, sem sabor, frio e queimado ...
Um Bacalhau à São Gião normal.
O Confit de Ganso sim, muito bom.
É capaz de valer o preço que se paga !

Papa Boa
Rua Capitão Alfredo Guimarães (junto à Universidade do Minho)
Guimarães
Gostei muito... excelente relação preço/qualidade.
Comida variada e bem confeccionada.
Um Revuelto de Bacalhau com a cozedura dos ovos irrepreensível .
Um Tornedó no ponto ...
Pena o Bacalhau com Broa ter tido forno a mais, porque bacalhau com aquela qualidade não se degusta todos os dias.
Mas o ex-libris é mesmo a carta de vinhos ... entregue-se nas mãos do chefe de sala e deixe-se levar !
Gostei do pormenor do espumante à entrada !

Um apontamente para um restaurante vegetariano, mesmo ao pé do castelo.
Cooperativa Cor de Tangerina
Excelente opção para o almoço, ficando mesmo a meio do percurso histórico que se faz pela cidade, que nos foi indicado pelo MP3 do turismo ... modernices!...

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Chili de Carne

Uma das minhas primeiras receitas.
Já não me lembro onde a fui buscar, mas com o passar dos anos tornou-se um 'ex-libris' ...
A pedido de várias famílias cá vai.

Picar a cebola (1 unid) e os alhos (2 unid).
Puxar em manteiga s/ sal (50 g), cuidado para não deixar queimar os alhos (pode juntar os alhos um pouco mais tarde que a cebola, pois tem tempos de cozedura diferentes)
Quando a cebola ficar transparente, juntar a carne de vaca (400 g) picada e mexer continuamente para que a carne coza uniformemente e fique granulada.
Refrescar com o vinho branco (150 ml) e deixe ferver um pouco (2 min).
Juntar a polpa de tomate (150 ml), o pimento verde (1 unid) cortado ás tiras finas, o piripiri e o sal.
Quando o pimento estiver cozido junte o feijão manteiga (1 lata grande) previamente escorrido.
Deixar apurar lentamente durante pelo menos meia hora, após ferver.
Um conselho … fazer o chili umas horas antes de servir, para na altura aquecer, fica mais apurado.
Uma sugestão … pode juntar cominhos se gostar !!!

Brutal !

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Creme de Courgettes e Manjericão

Quando preciso de fazer uma sopa rápida, ou porque chego a casa sem tempo de fazer algo mais elaborado, ou porque chegam visitas inesperadas é esta a receita que quase sempre utilizo.
Isto porque tenho sempre no frigorífico e na minha ‘hortinha’ os ingredientes necessários.

Lavo as courgettes (3 unidades) e corto-as aos cubos, sem tirar a casca.
Num tacho, refogo as courgettes em um pouco de azeite extra virgem (5 cl) ou em manteiga s/ sal (50 g).
Junto depois alho francês (50 g) cortado ás rodelas fininhas (a parte branca) e algumas folhas de manjericão picadas e deixo refogar 1 a 2 minutos.
Adiciono água quente (ou em situação ideal caldo de legumes) a cobrir, tempero com sal marinho e deixo cozinhar um pouco.
Retiro as courgettes e o caldo (não pôr o caldo todo, para controlar a consistência do creme) para um misturadora e emulciono.
Junto então um pouco de natas e queijo parmesão ralado.
Sirvo o creme decorado com um pouco de manjericão em juliana e um ‘fio’ de natas.
Também fica bem, em vez do manjericão e das natas, decorar o creme com azeite de manjericão acabadinho de fazer.
E pronto … aqui está uma sopa diferente e rápida de fazer.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Garoupa Confitata em Aromas do Algarve

Esta receita tem como base, uma receita publicada numa revista de bordo da TAP (do chef Vítor Sobral), onde alterei os ingredientes.

Demora pouco tempo a ser executada (menos de uma hora) e o final é excelente.

Temperam-se com sal e pimenta preta de moinho, quatro lombos de Garoupa, com aproximadamente 200 gramas cada um.
Num tabuleiro de forno, cobre-se o fundo com azeite extra virgem e colocam-se os lombos do peixe com a pele virada para baixo.
Junta-se então por cima dos lombos; tomate seco picado (15 g), figos secos picados (15 g) e amêndoas peladas e partidas (15 g)
Rega-se finalmente tudo com o sumo de um limão e perfuma-se com alecrim fresco (em haste).
Leva-se, tapado com uma folha de alumínio, a forno pré aquecido a 150º durante 25 minutos.

Aproveitando o tempo em que o peixe está no forno, coze-se feijão verde (ficar al-dente) e salteia-se em azeite extra virgem e alho em lâminas (2 unid).
No fim aromatiza o feijão verde com folhas de hortelã.

Servir o peixe com os ingredientes por cima e o feijão verde a acompanhar.

Acompanhei este prato com um vinho verde Alvarinho, e penso que ligou muito bem.

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Boa Cama , Boa Mesa

Existe um site que é muito útil na elaboração de 'Faça Férias Cá Dentro'.
Tanto em termo de alojamentos com de restaurantes.

http://bcbm.expresso.clix.pt/

Já lá pus alguns comentários, que vos transcrevo:

Adega Velha
Rua Doutor Joaquim José Vasconcelos Gusmão, 13
Mourão
É sempre um prazer muito grande voltar a este restaurante.
A sopa de cação e a perdiz estavam, uhmmmm!!!!
E continuam a cantar como sempre!!!

Faz Gostos
Rua da Ribeira
Castro Marim
Recomendo.
Toda a comida é muito boa!
Comecei com uma canja de amêijoas, que estava óptima.
A cataplana de 'gravata' de corvina executada da maneira convencional, bem feita mas sem surpreender...
O serviço impecável.

Luca
Rua de Santa Marta, 35
Lisboa
Excelente relação qualidade/preço em termos dos pratos.
Os vinhos são excessivamente caros!
Óptimo ambiente.
O serviço é um stress... Calma!

Mar à Vista
Rua de Santo António, 16
Ericeira
Pode haver outros sítios bons para comer marisco.
Mas eu não arrisco, quando quero comer marisco é aqui...
E agora com nova decoração e... cafézinho !!!

Pézinhos na Areia
Praia Verde
Altura
Já foi bom ...
Pena que a qualidade da comida não tenha acompanhado a qualidade do sítio.
Fazia sempre lá o jantar de despedida das férias.
Foi a ultima vez ...

Solar dos Nunes
Rua dos Lusíadas, 70 e 72
Lisboa
Fui pela primeira vez e experimentei a Sopa Rica de Peixe.
Estava boa mas não deslumbrou.
Voltarei para experimentar outras coisas.

Terreiro do Paço
Praça do Comércio
Lisboa
Quando vamos a um restaurante do Chef Vitor Sobral, vamos sempre à espera do melhor.
Esteve quase tudo muito bom, mas, muito sinceramente não surpreendeu.
O melhor:
As chamuças de camarão.
O pior:
O gaspacho de meloa e tomate estava ácido demais.
Situação essa comunicada ao chefe de sala.
Para mim era a meloa que já estava com um pico de azedo, para o Chef era vinagre a mais, e que já tinha notado.
Se já sabia porque não rectificou, aliás as receitas num restaurante do nível deste, não são, nem devem ser feitas a 'olho'.
Quem já provou comida feita por Vitor Sobral sabe que ali falta a mão dele...

E pronto !

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Pá de Porco no Forno com Alecrim, Creme de Tomate e Ameixas, Salada Fria de Batatas

Ontem consegui chegar a casa a horas de fazer o jantar...
Resolvi experimentar uma receita que tinha apreendido num dos cursos com o Chef Vitor Sobral, só que em vez da Presa de Porco Preto utilizei uma Pá de Porco.
Para fazer esta receita é preciso ter tempo, isto porque a carne tem que ficar muito tempo no forno.
Comecemos então:

Temperamos a carne com sal marinho e pimenta preta e coramos em um fio de azeite.
Colocamo-la em tabuleiro de forno tapado com o vinho branco (50 ml) , o vinho moscatel (50 ml), os alhos em camisa (3 unidades), o alecrim fresco e azeite (20 ml).
Levamos ao forno (préviamente aquecido) a 150ºC durante 2,5 horas.
Para o Creme de Tomate com Ameixas, puxamos a cebola (75 g) e alho fatiado (2 unidades) em azeite, refrescamos com vinho branco (50 ml) e junta-se depois o tomate pelado (200g), o sumo de tomate (50 ml) , o louro (1), a flor de aniz (1) e a pimenta da caiena.
Deixamos ferver em lume brando até atingir uma textura espessa.
Acrescentamos então as ameixas peladas e partidas em quartos (150g) e fervemos mais 10 minutos.
Falta apenas a salada de batata, para isso pelamos a batata cozida (600g) e cortamo-la em rodelas.
Envolvemos depois cuidadosamente (para que a batata não se desfaça) com os restantes ingredientes: cebola roxa picada (75 g), alho picado (10 g) , hortelã da ribeira, azeite virgem extra (25 ml), vinagre de vinho tinto (15 ml), sal marinho e pimenta preta de moinho.
E pronto, só falta cortar a carne ás fatias e servir ... (atenção que o molho da carne não se aproveita)

Criticas ao prato:
A carne só ficou 2 horas no forno e tinha que estar as 2,5 horas !... os tempos de cozedura são para respeitar.
O creme de tomate para a Lisa estava ácido, eu gostei ... talvez as ameixas devessem estar mais maduras.
A salada de batata estava irrepreensível.

Acompanhei com um Bairrada Tinto 'Luis Pato' de 1991 ... já estava em fase decadente, que pena!
Cada vez mais acho que não devemos guardar vinhos.
Comprar e beber no espaço de um ano.

P.S. - Para quem não sabe, a Lisa além de minha mulher é a minha critica fiel !

O meu primeiro 'post'...


Que raio !
Ainda não começei a 'postar', porque não sabia como começar !
Mas tudo tem um começo não é ?
Como tal ... aqui vai !
O que é que vou dizer neste espaço?
Tudo aquilo que diga respeito aos prazeres da boa comida e da boa bebida e que eu tenha estado envolvido, aliás isso é condição 'sine qua non'.
Uma receita que eu tenha feito e tenha resultado, um restaurante que tenha ido e que tenha gostado (ou não) , um vinho que tenha bebido e me tenha ficado na 'alembradura' ...
E pronto!
Ficarei à espera dos vossos comentários e sugestões.